Ano I nº 9 22 de Jeneiro de 2005
Boletim de Ligação Pastoral da Matriz de São Sebastião
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Solenidade do Mártir São Sebastião – Patrono de Ponta Delgada
Evangelho segundo São Mateus (10, 28-33)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: “Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes Aquele que pode lançar na geena a alma e o corpo. Não se vendem dois passarinhos por uma moeda? E nem um deles cairá por terra sem consentimento do vosso Pai. Até os cabelos da vossa cabeça estão etodos contados. Portanto não temais: valeis muito mais do que todos os passarinhos. A todo aquele que se tiver declarado por Mim diante dos homens também Eu Me declararei por ele diante de meu Pai que está nos Céus. Mas àquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante de meu Pai que está nos Céus.
Palavra da Salvação
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Vitral Sec. XVIII
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São Sebastião
é um dos mártires mais conhecidos da antiguidade. Converteu-se ao Cristianismo, difundiu a Fé e protegeu os Cristãos necessitados, convertendo muita gente. Descoberto, foi sentenciado à morte e supliciado com setas. Tido por morto, abandonaram-no os arqueiros. Curado milagrosamente apresentou-se diante do Imperador proclamando a sua fé. Este mandou-o açoitar até morrer, sofrendo por isso, um duplo martírio. São Sebastião é considerado o terceiro Padroeiro de Roma, depois dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. Os fiéis invocam-no, desde a antiguidade, como advogado “especial” contra a fome, peste e guerra.
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Reflexão: Perseguição – é o tema que une as três leituras do dia de São Sebastião. A luz da Palavra de Deus acaba sempre por perturbar a ordem (ou a desordem) estabelecida e, inevitavelmente, desencadeia uma reacção. A perseguição sempre acompanhou a vida dos profetas. No Evangelho, Jesus ensina que a perseguição será também o distintivo dos seus seguidores, se quiserem ser coerentes com a fé que professam.
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Dá-me uma razão!
A vida é feita de histórias; E cada história um complexo de muitas outras histórias que a vida foi e vai timbrando na existência frágil de cada humano que ao sopro criador se vai moldando divinamente, porque criados e recriados a cada instante!
Podia ser a minha história! A tua, talvez! Mas hoje… Psiuu! silêncio porque vou contar uma história!
Era uma vez… é sempre assim que começam as nossas histórias… e isso cheira-me a passado, parece que o tempo já foi desgastando o facto, mas factos são factos e contra factos não há argumentos… Psiuu!… calma! Vou contar a história!
Houve um homem… há um homem, que um dia, com a sua humanidade contagiada de Divindade, deu razões da sua esperança, e suas razões foram tão fortes e destemidas, sim porque sabia que “valia muito mais que todos os passarinhos”, que recebeu como resposta a morte!
Cada resposta divida é sempre um convite à morte humana! Pois! Não teve medo! Há cada aventureiro nesta terra!... Psiuu!... não te ponhas a divagar agora! Presta atenção! Foi uma autêntica declaração! Uma afirmação pública de uma adesão total e incondicional ao Senhor da vida e da morte. Foi um estrondo; um autêntico terramoto! Uma bomba, dizemos na era das guerras!
O facto era incontornável: Sebastião preferiu Deus ao imperador! Preferiu ser trigo moído para ser pão de vida que ser espiga viçosa que morre sem alimentar o faminto peregrino! Seta aqui… seta ali!... cacho de uvas triturado em oblação!
E escorreu o sangue de testemunho! E brota sementeira de vida!
E olho para ele e vejo o quão distante vão minhas, nossas razões de esperança!
Quando tudo parece perder sentido; quando tudo parece não ter alternativa, quando os braços da Igreja fraquejam e começam a baixar-se, olho para os seus elevados a quer apontar-nos que há resposta! No Alto! Claro! Para tudo há uma razão; para cada acontecimento uma explicação! É simples: pensa um pouco!...
Como o Mestre, foi simplesmente por mim! Por Ti! Pela Igreja, para que no hoje de nossas vidas possamos ver, sentir e acreditar que a nossa única razão de ser é Cristo! Tudo o mais… meros paliativos de consciência!
O humano morre no humano! O divino permanece para sempre! Psiuu, silêncio porque a história ainda não acabou!
Oh! Depois disto tudo que mais falta dizer? Oh! Que mais falta dizer?
Falta saber a tua resposta; as razões da tua esperança!
Queres partilhar comigo! Dá-me uma razão da tua esperança! Então vai lá! Começa… conta a tua história! Psiuu, silêncio porque se vai ouvir contar uma história! Era uma vez… há um homem… uma mulher… continua… Só te peço que termines como a de Sebastião: e foi feliz para sempre!
Eternamente feliz!
Pe. Norberto Brum
Agenda Paroquial
FESTA DO MÁRTIR SÃO SEBASTIÃO
23 de Janeiro – Solenidade de S. Sebastião
8:30 - Eucaristia Solenizada
10:00 – Eucaristia Jovem
12:00 – Eucaristia (Festa da Aliança)
Tarde Eucarística das 13 às 16:45
17:00 – Eucaristia Solene
Outras Informações:
Para as vítimas do maremoto do Sudoeste Asiático.
29 de Janeiro às 21:30
Recital Musical na Igreja do Colégio dos Jesuítas com:
Orfeão Edmundo Machado Oliveira e o Coro J.S. Bach e Conservatório de Ponta Delgada.
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Igreja concede indulgências plenárias
no Ano da Eucaristia
A Penitenciaria Apostólica publicou hoje um decreto onde se explica o dom da Indulgência Plenária durante o Ano da Eucaristia, lançado em Outubro passado por João Paulo II, na participação “com atenção e piedade” em actos particulares de culto e veneração para com o Santíssimo Sacramento, como a Missa ou a adoração eucarística.
Esta foi uma decisão tomada por João Paulo II, no passado mês de Dezembro, com o objectivo de “exortar os fiéis a um conhecimento e amor mais profundos para com o inefável ‘Mistério da fé’”.
A Indulgência é definida no Código de Direito Canónico (cf. cân. 992) e no Catecismo da Igreja Católica (n. 1471) como "a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela acção da Igreja que, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos". Em geral, a obtenção das Indulgências exige determinadas condições (Confissão, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Papa) e o cumprimento de certas obras
A Penitenciaria Apostólica recomenda aos párocos que “informem da maneira mais conveniente os seus fiéis sobre esta disposição salutar da Igreja”.
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SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS 2005
C risto, único fundamento da Igreja (1Co 3,1-23)
REFLEXÕES BÍBLICAS E ORAÇÕES PARA OS OITO DIAS
Primeiro Dia
Chamados à maturidade espiritual (1Co 3,1-4)
Segundo Dia
Deus faz crescer 1Co 3,5-9
Terceiro Dia
Cristo é o fundamento (1Co 3,10-11)
Quarto Dia
Construamos sobre esse fundamento (1 Co 3,12-13)
Quinto Dia
Deus julga os nossos esforços de construtores (1Co3,13-15)
Sexto Dia
Vós sois o templo de Deus (1Co3, 16-17)
Sétimo Dia
Loucura e sabedoria: a vida em Cristo (1Co 3,18-20)
Oitavo Dia
Vós sois de Cristo (1Co3,21-23)
Oração de São Cirilo na aproximação da sua morte
Senhor Deus, tu que criaste o coro dos anjos e todas as potências celestes, tu que levastes todas as coisas do não-ser para a vida, escutas sempre as orações daqueles que fazem tua santa vontade e, no temor de ti, respeitam os mandamentos:
Escuta, Senhor, minha humilde oração: protege o rebanho dos fiéis que confiaste a mim, que sou teu humilde e indigno servo. Livra-os da malícia ímpia e pagã daqueles que blasfemam contra ti, destrói a heresia das três língua faz crescer a tua Igreja e conserva-a fortemente unida.
Une o teu povo na profissão da fé, inflama o coração dele pela verdade da tua Palavra. Tu nos concedeste uma graça imensa chamando-nos para proclamar o Evangelho de Cristo e o teu povo está pronto para concluir a tua obra de bondade.
Eu coloco nas tuas mãos os que me confiaste — guia-os com tua poderosa mão direita e protege-os para que todos cantem o teu louvor e glorifiquem o teu santo nome Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
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