UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS-UFAL
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL-FSSO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
LARISSA RODRIGUES DA SILVA SOUZA
RELATÓRIO DO I SEMINÁRIO NACIONAL ECONOMIA, POLÍTICA E DEPENDÊNCIA :ESTADO E SUPEREXPLORAÇÃO NA AMÉRICA LATINA
MACEIÓ/AL
2019
LARISSA RODRIGUES DA SILVA SOUZA
RELATÓRIO DO I SEMINÁRIO NACIONAL ECONOMIA, POLÍTICA E DEPENDÊNCIA :ESTADO E SUPEREXPLORAÇÃO NA AMÉRICA LATINA
Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial na disciplina de Desenvolvimento Capitalista e Questão Social, ministrada pela professora Clarissa Maranhão , na Faculdade de Serviço Social, da Universidade Federal de Alagoas.
Maceió – Al
2019
RELATÓRIO :SUBIMPERIALISMO BRASILEIRO E A SUPEREXPLORAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO NO SETOR SUCROALCOOLEIRO DE ALAGOAS
Larissa Rodrigues da Silva Souza ¹
A ideia de país subimperialista surge do ponto de vista econômico com a chegada de capital independente, ligada não só ao mercado internacional com a exportação de manufaturas, mas também de investimentos em multinacionais brasileiras. Vale ressaltar, que outros países latino-americanos não possuem estruturas econômicas suficientes como o Brasil. Essa questão entra em debate acerca do mesmo ser um país subimperialista, o qual é rico em matéria-prima que move, atualmente, grande parte da economia brasileira, além das indústrias básicas e o agronegócio, são essas as formas de padrão do crescimento de capital para que o Brasil seja intitulado como subimperialista.
A questão do prolongamento da jornada de trabalho tem-se por interesse o lucro obtido pelo produto, em que, o importante para o capitalismo está ligado sempre a produzir e consumir sendo este o trabalhador a contribuir. Desse modo, a superexploração do trabalhador com a persistência de horas extras, pode levar ao desgaste da força de trabalho.
Ademais, como debate principal o trabalho na agroindústria canavieira em Alagoas, é exemplo claro da superexploração do trabalhador, em que a força de trabalho supri os interesses econômicos industriais, tal que não é levado a sério tanto suas horas de trabalho, como também, o ganho por tonelada de cana cortada.
Em consequência da exploração do cortador de cana, a saúde deles é afetada pelo exaustivo trabalho debaixo de um sol escaldante, o termo “Canguru” é um distúrbio hidroeletrolítico, fenômeno extremo de perda de controle sobre os movimentos do corpo, isso ocorre devido ao desgaste físico nos canaviais e em casos graves pode levar a morte.
Diante disso, a superexploração do trabalhador caracteriza-se como principal fator de interesse para o capitalismo, em que o acúmulo de capital se deve pela força de trabalho barata e precária em situação atual brasileira. Levando em conta o subimperialismo brasileiro, a exploração do trabalhador colabora para o crescimento econômico, já que a desvalorização da mão de obra do proletariado é usada para se obter lucro às custas da exploração.
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